Pena
E o poeta definha,,,
Sangrando em tinta
À folha que o socorre
Em desesperoso silencio,
Como um céu carente
Por pássaros a completar-lhe
Em momento mágico de infinito...
Será ele as próprias nuvens ao redor?!
Será seu sangue a tinta do infinito?!
E o poeta melancoliza-se
Em lembrar-se quando pássaro também,
Sabendo nascer e viver,
Sabendo nascer para abraçar o céu,
Aceitando, com a natureza,
Deixar o Sol fazer-se em suas penas...
Será a poesia as asas que as gaiolas não oprimem?!
Será a poesia sua constatação compartilhada ao mundo de sua pena de vida?!
E o poeta lembra de Saturno
A devorar o tempo
E sente-se em terra,
Devorado em criança
Pela inexistência de um finito
Que se faça presente...
Será o poeta filho de Saturno?!
Será a poesia a inexistência do tempo?!
(Saturno)
Jesus is LOVE!!
sexta-feira, 7 de março de 2008
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