Esperança
Muitas vezes a vida
Cobre horizontes
Com nuvens
E corações com chuvas...
Ávidos de Sol,
Sua essência imortal,
Os sentimentos então
Sonham a esperança,
Como adultos em crianças,
E começam lentamente
A morrer como a verdade
Da própria morte em si...
A esperança é a morte da vida!
O silêncio sabe-se assim valor!
Lentamente à morte o coração
Vai abandonando o conforto
Que sua covardia criou,
Em tempos e máscaras,
Em vícios e medos,
E na ânsia de vida e da vida
Crava em si mesmo
A espada da Fé, da Força,
Matando a esperança!
Permitindo-se à liberdade
De saber-se sangue a pulsar
O respirar puro e sereno...
A esperança é morta em vida!
O silêncio sabe-se feliz!
O coração não suicidou a esperança!
Ele pariu a Luz do Sol no desespero,
Na necessidade que a vida se faz...
Ele não se afogou na esperança,
Ele enfim atravessou esse rio
Que jamais desaguará no Mar...
O silêncio não espera a vida!
(Saturno)
Jesus is Silence... and the Music of the Silence,,,
sábado, 8 de março de 2008
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