quinta-feira, 13 de março de 2008

Diga-me que sou Louco

Diga-me que sou Louco

A alma da solidão
Não padece
Em gargalhares,
Pois todo seu riso,
Em si,
Já é um sorrir do si...
E como é calado
Esse sorrir
Que o tempo
Em um outro si
Não entende a graça...
A alma do tempo
Não arrefece
Em lágrimas
Pois suas águas,
Em Sol,
Provam o sabor da vida...
E quão intenso
Se faz esse sabor
Que a solidão
Fora de si
Engasga-se em devaneios...

(Saturno Sun)
Love is all God

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