sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Fim de Dezembro

Fim de Dezembro

Não se esforce tanto
Por converter pedras em flores, Meu filho...
A Natureza do Tempo por elas se encarrega,
Deixando-as à mercê de sua transformação,
A metamorfose da matéria bruta
Em fluídos espaciais e poéticos.
Não obscureças também tuas paisagens, Meu filho,
Nada de evolução há em saber
Construir jardins somente com pedras.
Pois a Arte, meu filho, só busca a Luz!
E a vida viva deve buscar a Arte!
Não se desanime quando do jardim gris
Essas pedras forem em ti jogadas...
Além, pense que é hora de fazer,
Dessa ainda ignorante caridade,
Uma cachoeira forte o suficiente
Prá suportar todas as lágrimas
Que a Verdade derramará
Nos corações endurecidos.
Meu filho... Não se destrua pelo destino
Inquieto de quem planta pedras
E rega plantas perfeitas de plástico!
Longe disso, faça-te em terra
A todos que, sementes de Amor,
Anseiam enraizar-se em solo de Certeza.
Faça-te em Amor, filho meu,
Prá que minhas lágrimas
Com felicidade
Rolem e sejem por toda a terra
Fértis no Bem,
Por Todo o Sempre.
Faça-te em Luz, meu filho,
Sejas o Sol também!...
Prá iluminar essa terra
Que um dia,
A todos os olhos que buscam ver, será,
Realmente Meu Jardim De Amor e Paz.

(Saturno)
29/12/2006
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.

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