sexta-feira, 4 de julho de 2008

Por Todo o Sempre

Por Todo o Sempre

Dez séculos de outono...
Dez séculos de inverno...
Dois mil anos
De tuas sementes
Conhecendo-se em terra...
Dois mil anos
De terna germinação
Eterna à terra...
E a terra então
Parece aquecer-se
Em teu calor...
E a terra nunca então
Fez-se tanto em
Teu berço...
Nunca a terra pressentiu
Tanto a existência
Das flores a brotar...
Nunca esse berço
Esteve tão próximo da
Tua ventura de trazer-Te
À vivência e superfície do Sol...
Nunca, por todo esse outono e inverno
De sementeira,
O sempre se fez tanto
Em sonho de feliz verão...
Eis tuas flores!
Germinando lentamente...
Vencendo à terra
Lentamente...
Como deve ser...
Eis então Tua natureza!
Aspirando Teu ar e Tua chuva
Para que a primavera
Chegue-se com toda a Seiva
Viva de Teu Amor e Luz
A movimentar nosso sangue...
Eis então,
A elegância de Teu Jardim
A espelhar por toda a Vida
Teu sorriso de esplendor,
Tuas cores sem fim,
Tua Verdade
Em forma e espírito,
Teu Amor
Em sublimidade
A todo o caminho
Que nos eleva
Ao Sol
Do Teu coração...

(Saturno)
Jesus Amor!!
June 2008

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