Fuga de Sol Sustenido prá Si Bemol
Você constrói desertos
E chora a ausência
De lindas flores
A colori-lo em essências...
Reclama do cinza do concreto
Sem sequer levantar a cabeça
Para o celeste que não dista...
Você enche cara e a alma
Com alcool e falsas ilusões
E me quer participando
Desse inglorioso vazio...
Beijas em teus lábios
O frio da mentira aceita
Como se não fosses calor,
Dependendo desses fogos de artifícios...
Escravizas teu destino
À escuridão do não pensar
E sem pensar confessas
Fé em um futuro(?)...
Quando para o momento
Animas uma fotografia
Insistente do passado
Ainda impedindo
Que o futuro SEJA
Um presente para todos...
Então você se desculpa correndo,
Você corre de medo,
Medo de si próprio,
Medo do silêncio
Da voz da tua Alma
Que escorre então desatinos...
Crês ser o tempo dinheiro,
E o tempo todo
O dinheiro te sorri ironias...
Acreditas ser também o tempo
Obra de Deus...
Deus te é dinheiro então?!
Por que não compras a paz?!
Por que não compras o Amor?!
Por que não alugas tuas dores?!
Hipotecastes teus sofrimentos?!
Afinal... és Deus também...
E o tempo todo Deus te quer
Além de ti do agora.
Ele te quer Deus além do tempo...
E você insiste em buscar
Esse Deus nas coisas externas
E ainda sai de 'casa' prá buscar felicidades...
Colhes repetidamente campos vazios
Mas não cuidas das sementes
Agonizantes em árido chão de incertezas...
Você foge de si mesmo
E quer transparecer-se em equilibrio.
Você aceitou o papel
De pedreiro da Criação
E segue erguendo casas
E mais casas
Sem janelas,
Onde nem preciso ser eu engenheiro
Prá dizer-te
Que assim,
Tua sala de ESTAR
Jamais será banhada
Pela Luz do Sol.
(Saturno)
Jesus is Love!
sábado, 19 de abril de 2008
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